com o desejo de escrever o branco no branco
Ou seja, não deseja violar o branco nupcial
da página mas criar a equivalência da sua nudez com a nudez
do silêncio da poesia absoluta"
António Ramos Rosa
A Biblioteca Municipal de Faro foi concebida na sessão camarária de 11 de Fevereiro de 1902, quando o então Presidente da Câmara obteve autorização para a criação de uma biblioteca pública, constituída a partir de donativos particulares.
Mas foi a 13 de Novembro de 1902 que se tornou oficial a criação da Biblioteca, com a entrega à Câmara Municipal dos primeiros 2000 volumes recolhidos, que ficaram instalados numa sala dos Paços do Concelho.
Desde 1902 até 1943 a Biblioteca pouco evoluiu, quer em n.º de exemplares, quer quanto à catalogação dos mesmos.
Em 1943 toma posse um novo director da Biblioteca, o Dr. Moreira Júnior. Finalmente todas as obras existentes são registadas e é elaborado um catálogo. São adquiridos novos livros e é criada uma Biblioteca ao Ar Livre, na Alameda João de Deus.
Em 1959, é criada a Biblioteca Fixa da Fundação Calouste Gulbenkian de Faro. Funciona numa sala do edifício da Câmara, contígua à Biblioteca Municipal.
Em finais da década de 70 (1978?) a Biblioteca Municipal e a Biblioteca Fixa da Fundação Calouste Gulbenkian são transferidas para novas instalações no Convento da Nossa Senhora da Assunção, onde ocupam uma área aproximada de 150m2, juntamente com o Museu Arqueológico e Lapidar Infante D. Henrique, que ocupa a maior parte do edifício.
As obras de construção do novo edifício, onde será instalada a Biblioteca, começam em Junho de 1999.
A Biblioteca Municipal de João de Deus encerra em Janeiro de 2001, para permitir a preparação do espólio e a sua transferência para as novas instalações.
Em Fevereiro, encerra a Biblioteca Gulbenkian, para que o seu fundo documental seja integrado no fundo municipal. Durante os meses de Março e Abril são transferidos o espólio documental (cerca de 50.000 volumes) e os serviços, para o novo edifício.
Em Fevereiro, encerra a Biblioteca Gulbenkian, para que o seu fundo documental seja integrado no fundo municipal. Durante os meses de Março e Abril são transferidos o espólio documental (cerca de 50.000 volumes) e os serviços, para o novo edifício.
Na entrada pelo Jardim da Alameda, foi preservada a fachada neo-islâmica do edifício original, dando-lhe um cunho de modernidade e de conforto.
Fonte: Câmara Municipal de Faro
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