O primitivo nome Ossónoba deriva da expressão fenícia Osson Êbá, armazém no sapal, e reporta-se ao período em que é estabelecido um entreposto comercial no morro da Sé, ou seja, por volta do séc. VIII aC.
Durante o período romano desenvolveu-se na cidade uma importante comunidade cristã ligada ao culto de Santa Maria. A designação Santa Maria De Ossónoba surge no séc. V com a conquista visigoda e como resultado da cristianização da cidade.
O nome Ossónoba prevaleceu no início da ocupação árabe, referindo-se tanto à cidade como à região, podendo transcrever-se de três formas distintas: Ukxunba, Ukxunuba e Ukxunya.
Durante as revoltas moçárabes do séc. IX, o termo Ossónoba desaparece prevalecendo o de Santa Maria ou Santa Maria do Ocidente, em oposição a Santa Maria do Oriente, junto a Valência.
Após o governo de Said Inb Harun na taifa de Santa Maria, no séc. XI, a cidade passa a designar-se Santa Maria Ibn Harun.
Ainda antes da conquista da cidade por D. Afonso III, várias designações lhe são atribuídas por Cruzados que se dirigiam à Palestina – Sancta Maria de Hayrun, Sactam Mariam de Pharun, Sancta Maria de Farun, Hairin, Hairun, Pharum, Farun.
No séc. XIII os portugueses designam a cidade por Sancta Maria de Faaron ou Sancta Maria de Faaram.
Nos séculos XIV a XVII o nome evoluiu para, Faroo e Farão.
Finalmente no séc. XVIII a cidade adquire o seu nome actual – Faro.
(in “FARO - Evolução Urbana e Património”, Rui M. Paula e Frederico Paula,
Edição da Câmara Municipal de Faro, 1993)
Edição da Câmara Municipal de Faro, 1993)
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